Associação se refere ao processo natural pelo qual as nossas representações internas das experiências ou dos eventos se vinculam aos nossos modelos de mundo. A associação é a base de toda a memória e do aprendizado. O ponto fundamental da associação foi inicialmente observado e descrito pelo filósofo grego Aristóteles que acreditava que a natureza essencial da mente era “a atividade”. Assim, a percepção e a memória eram os resultados dessa "atividade" ou "movimento".

Aristóteles também acreditava que "a imaginação deveria ser o movimento resultante do verdadeiro exercício do poder dos sentidos". Como resultado, a imaginação também podia deixar impressões na memória que podiam se associar a esses vestígios deixados pela verdadeira sensação. Essas associações da impressão sensorial foram a base para todo pensamento.

Para Aristóteles, o processo de "pensar" começou quando as "impressões" se conectaram através da "lei da associação", que ele descreveu em seu trabalho Sobre a Memória e a Reminiscência.

Atos de lembrança, à medida que ocorrem na experiência, devem-se ao fato de que um movimento tem por natureza outro que o sucede em ordem regular. Se essa ordem for necessária, sempre que um sujeito experimentar os primeiros dois movimentos assim conectados, invariavelmente experimentará o último. Se, no entanto, a ordem não for necessária, mas habitual, na maioria dos casos o sujeito experimentará o último dos dois movimentos.

Mas é verdade que existem alguns movimentos, por meio de uma única experiência em que as pessoas adquirem a impressão do hábito mais profundamente do que elas experimentam outras muitas vezes. Por isso, ao vermos algumas coisas, apenas uma vez, as lembramos melhor do que outras, que podemos ter visto com mais frequência. Portanto, sempre que nós estivermos nos lembrando, estaremos experimentando alguns dos movimentos antecedentes até que finalmente nós experimentamos aquele depois do qual habitualmente vem aquele que buscamos.

O processo de associação definido por Aristóteles é semelhante ao que chamamos de "ancoragem" na PNL. Quando duas experiências ocorrem juntas em um período de tempo suficientemente próximo, elas podem se tornar vinculadas ou "ancoradas" juntas, de modo que uma das experiências se torna gatilho para a outra. A estimulação neural direta foi considerada como um sinal adequado para criar uma associação, e a reação elétrica do próprio cérebro se mostrou suscetível ao condicionamento.

Como Aristóteles menciona, uma associação pode, e geralmente ocorre em um único julgamento. Foi sugerido que tais condições como continuidade temporal e espacial, repetição, semelhança e vivacidade favorecem a formação das associações.

As associações geralmente estão sujeitas a generalização. No que é chamado de "associação de contexto", o ambiente comum pode começar a eliciar a reação que está sendo condicionada para um estímulo específico.