Socorro professor(a), preciso aprender! [1]
Livro do Mês - Outubro de 2012
Golfinho nasceu sob o signo da educação. Desde que os modelos que constituem a PNL [3] descrevem como o cérebro humano funciona, eles têm sido usados para ensinar a fazê-lo funcionar melhor. Isso explica o sucesso editorial do Portal, e os mais de 10 milhões de leitores em seu 16 anos de existência. A PNL [3], entende Golfinho, não é um instrumento de diagnóstico, mas um modelo [4] para ser aplicado, ensinado e vivenciado de forma experimental. Não se alimenta de teorias, mas de pressupostos.
"PNL na Escola [5]" é a sessão que, frequentemente, recebe a atenção da editoria de Golfinho. Professores, educadores, brasileiros e estrangeiros, dão regularmente sua contribuição à página diante das dificuldades que a educação, familiar e formal, vem atravessando – principalmente por falta de ferramentas lúdicas, que motivem a geração computador a se educar, linguística [6] e comportamental. O estado [7] atual, caotizado, impede clareza na transformação de sonhos em metas pessoais enriquecedoras, socialmente válidas.
A página "Livros para Aprendizagem e Educação [8]" também disponibiliza mais de trinta títulos de obras de fundamental importância para aprimorar a educação e aprendizagem.
Assim, Golfinho, anuncia, com prazer, um novo livro, de autor brasileiro, que apresenta "uma nova abordagem sobre o ensino e a aprendizagem", subtítulo de "SOCORRO, professor(a), preciso aprender!"
O autor, Renato Cesar Bini, há anos vem desenvolvendo trabalhos na área de recursos humanos com técnicas de Programação Neurolinguística [9]. Consultor e conferencista é, além disso, músico, violonista clássico, compositor, e autor de uma quase dezena de livros, a maioria na área de PNL [3].
Editado pela CEITEC Editora, Florianópolis, este "Livro do Mês" de Golfinho, em suas quase 100 páginas, apresenta dezenas e dezenas de ferramentais que facilitam, ao professor e ao aluno, recuperar valores [10] perdidos, transmitir e vivenciar ludicamente a aprendizagem. Afinal de contas, como alerta heuristicamente Renato Bini: "onde está diferença entre aprender um jogo de videogame, uma atividade esportiva e estudar matemática?"
A diferença que faz a diferença o leitor encontra lendo o livro. Aprendendo a colocar cada coisa em seu lugar, ou seja, aprendendo os Níveis Neurológicos [11], ensinando pela ordem de influência: Espiritualidade (Qual o seu objetivo de vida) ---> Identidade [12] (Quem eu sou) ---> Crenças [13]/Valores [10] (Porque fazemos o que fazemos?) ---> Capacidade [14] (Como fazemos o que fazemos?) ---> Comportamento [15] (O que fazemos?) ---> Ambiente [16] (onde e quando realizamos).
No capítulo 4, o cérebro linguístico, com uma belíssima frase de Charles Chaplin, configurando o contexto [17], "Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado: nele se encontram todos os segredos, inclusive o da felicidade", -- Bini compara o cérebro com um computador, e palmilha pela "sintaxe mental" para gerar em você facilidade de acesso aos paradigmas, mapas, filtros de percepção, E como programá-los e/ou reprogramá-los. "Cada pessoa tem uma estrutura [18] psicológica e padrões de comportamento [15] para aprender. Se o(a) professor(a) não ensina dentro desses sistemas de aprendizagem, o(a) aluno(a) terá dificuldade de aprender". Um dos nós górdios da questão, esmiuçado, avaliado. Em linguagem [19] simples, precisa.
Simplicidade e criatividade são características do livro: "Não somos o que repetidamente fazemos. Excelência, portanto, não é um ato, mas um hábito". Aristóteles, clássico e moderno, inserido perfeitamente na pós-modernidade pela habilidade didática do autor, músico e professor. E Platão. E Einstein. Todos inseridos em benefício de uma geração sem (até agora) raízes...
"Como os alunos aprendem", sexto capítulo, tomamos conhecimento de nossa neurofisiologia. E dos perigos de nossos amuletos, geradores de deformações psicológicas. As restrições de percepção: a neurológica, a social, as generalizações, deleção [20], distorções, limitação individual. Os canais de percepção: em poucas linhas, com concisão, um belo aprendizado: ver, ouvir e sentir. E como usar.
Mark Twain nos dá o contexto [17] do sétimo capítulo, aprender a aprender: "Se as pessoas aprendessem a falar e a andar como aprendem a ler e a escrever, todo mundo seria manco e gago". As gagueiras de nossas escolas! Bini, ladeado por Bandler, vai esmiuçando novos caminhos, flexibilizando nossas inflexibilidades.
No oitavo capítulos, agora alfabetizados pela dinâmica professoral de Renato Cesar Bini, principiamos a leitura da cartilha de soluções poderosas, baseada na leitura: cada pessoa (aluno) é única; cada um faz a melhor escolha que lhe é disponível; não existe fracasso, apenas resultados; há uma intenção positiva [21] em cada intenção [22] do aluno; o significado da comunicação é o seu resultado; todo problema tem solução; quanto maior a flexibilidade [23] de pensamento e comportamento [15], maiores as chances de sucesso; mente/corpo fazem parte do mesmo sistema.
Conseguiu entender Joãozinho?
O personagem com quem o autor dialoga nos diversos capítulos agora está motivado e surpreso com a dislexia do autor, excelente conferencista, compositor e músico. E está, Joãozinho, preparado para as dores e prazeres da aprendizagem: ressignificar [24] as dores, e ancorar [25] os prazeres. E certificado para receber a mensagem solidária de Bini: compartilhe a sua paixão, e que Deus lhe abençoe.
Obra de leitura agradável, de sensata leveza, que dá ao professor, aos pais, aos alunos, instrumentos fundamentais de acesso à ecologia [26] do comportamento [15] e da aprendizagem.
João Nicolau Carvalho [27], professor universitário, Trainer em PNL [3]*