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Judith DeLozier - PNL Generativa, parte II [1]

2ª Parte - Entrevista exclusiva com Judith DeLozier [2] (EUA)
 
Aqui eu tenho uma pergunta sobre habilidades. Que habilidades que serão desenvolvidas?
Eu acho que todas as habilidades da PNL [3] quando eu penso em algumas habilidades, eu penso que algumas são analíticas, outras são procedimentais, outras relacionais, outras interativas, outras de calibração [4]. De todas as habilidades, acho que tudo provavelmente vai ser endereçado. Talvez a exceção será a analítica, porque essa é exatamente uma parte da primeira geração: analisar pequenos pedaços. A terceira geração é mais sobre minha conexão comigo mesma, e meu relacionamento comigo mesma, e como eu trago isso para o mundo. Tem uma frase do Richard Moss que diz que: a distância entre eu e eu mesmo é exatamente a mesma distância entre eu e outra pessoa. E eu acho que existe uma verdade nisso e isso é algo que certamente vai ser desenvolvido.
 
Como os participantes podem aplicar as habilidades e as técnicas nas suas próprias carreiras ou com seus clientes de coaching [5], seus clientes de terapia com PNL [3]?
Se pegarmos uma habilidade por exemplo: a  técnica “ponte de crença, crença de barreira”. Qualquer um que é um terapeuta, um coach, qualquer um que é um ser humano lida com crenças [6] limitantes. Às vezes é uma crença limitante sobre o que eu sou capaz de fazer e às vezes é uma crença sobre mim mesmo que de alguma maneira eu não mereço, que não é possível para mim e dessa maneira, eu não consigo imaginar qualquer contexto [7] em que que uma pessoa não vá se beneficiar, e ter a ideia de como usar isso no mundo real. É claro, o corpo é a chave. Todos nós podemos ter um objetivo no coração, um sonho e realmente querer isso, saber o que nós queremos e ter clareza do que queremos e porque não podemos conseguir, o que nos impede.  Há crenças [6] em nós que nos seguram, somos seres humanos, temos sonhos, metas que queremos atingir, queremos ter uma vida equilibrada, queremos ter qualidade de experiências internas e também de experiências externas.
 
Quando estava mencionando sobre os sinais do corpo, me lembrou de uma prática na qual você alinha a cabeça com o coração. Isso tem a ver com o que falou?
Acho que essa era a ponta do iceberg, isso foi como se [8] fosse um passo para se aproximar mais e mais perto da perfeição em tentar descobrir o que era realmente a terceira geração, aonde estava o foco. Na PNL [3],ao longo dos anos o foco mudou de lugar para lugar e a modelagem [9] aconteceu no meio do caminho. Na primeira geração era a modelagem [9] da capacidade [10] cognitiva, da minha estratégia [11] criativa, minha estratégia [11] para motivação, para resolver problemas.  É toda essa modelagem [9] de tomada de consciência dessas estratégias. Às vezes eu tenho uma estratégia [11] que me leva a um “estado ruim”, como eu posso tomar consciência ou autoconsciência ou metacognição [12] de qual é a estrutura [13], do que me leva lá, e aí eu posso focar no positivo, o que eu quero. Então na mesma moeda, eu posso pensar no positivo, o que eu quero, conhecer a estrutura [13] disso, como isso tem diferentes efeitos. E o foco de atenção da segunda geração com o John Grinder e eu se moveu para o que está acontecendo entre duas pessoas e não somente no que está acontecendo dentro delas, não só na atividade mental, na atividade cognitiva intelectual de uma capacidade [10] ou estratégia [11], mas qual a qualidade desse lugar entre nós dois, no espaço vazio. A ideia insípida do campo já estava lá. Então isso tinha a ver com relacionamentos e desse espaço veio a ideia das posições perceptuais.
 
Uma vez que a terceira geração da PNL [3] foca na mudança do sistema, como gerentes de negócios, CEOs, donos de negócios, podem fazer uso dela?
Isto não está relacionado somente com mudar o sistema, mas também em apoiar o sistema. Há muitas pessoas que, embora estejam ocupando posições de liderança, cargos de líderes, não possuem muitas habilidades de liderança e algumas vezes nem sequer tem habilidades de autogerenciamento. Acho que existe capacidades em pelo menos uma área em que devemos ter, que é no autogerenciamento. Existe uma ótima citação [14] em um dos livros de Robert Dilts sobre liderança onde o CEO de uma empresa diz: “A coisa mais importante em meu negócio para mim é a qualidade do meu estado [15] quando eu vou fazer uma reunião de negócios, esse é o fator mais importante. Sim, claro, eu faço meu dever de casa, eu sei o que está acontecendo na empresa, mas seu eu estiver num estado [15] ruim e entrar em uma reunião, não importa. Acho que é algo que você não tem que pensar muito.
 
O que você quer dizer com não ter que pensar muito?
Meu coração deveria dizer: “ah, claro”. Acho que isso na PNL [3] em geral, se você olhar para a quantidade de literatura que foi desenvolvida com respeito à liderança e gerenciamento, acho que ainda existe muita coisa a ser feita na PNL [3]. Esse workshop, em particular, é também interessante desse ponto de vista. Eu não vou tratar disso diretamente, mas se eu fosse uma executiva e tivesse olhando para algo como Barreira de Crenças [6], Ponte de Crenças [6] (uma das técnicas ensinadas no curso pré-congresso), isso me dá uma maneira de pensa sobre a minha organização. Quais são as crenças [6] que sustentamos, qual são as crenças [6] que a cultura da organização pode sustentar e o qual é a barreira para achar o espaço para uma conversa mútua.
 
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[5] https://dobkp.golfinho.com.br/glossario-pnl/coaching.htm
[6] https://dobkp.golfinho.com.br/glossario-pnl/crencas.htm
[7] https://dobkp.golfinho.com.br/glossario-pnl/contexto.htm
[8] https://dobkp.golfinho.com.br/glossario-pnl/como-se.htm
[9] https://dobkp.golfinho.com.br/glossario-pnl/modelagem.htm
[10] https://dobkp.golfinho.com.br/glossario-pnl/capacidade.htm
[11] https://dobkp.golfinho.com.br/glossario-pnl/estrategia.htm
[12] https://dobkp.golfinho.com.br/glossario-pnl/metacognicao.htm
[13] https://dobkp.golfinho.com.br/glossario-pnl/estrutura.htm
[14] https://dobkp.golfinho.com.br/glossario-pnl/citacao.htm
[15] https://dobkp.golfinho.com.br/glossario-pnl/estado.htm
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