Aqui eu tenho uma pergunta sobre habilidades. Que habilidades que serão desenvolvidas?
Eu acho que todas as habilidades da
PNL quando eu penso em algumas habilidades, eu penso que algumas são analíticas, outras são procedimentais, outras relacionais, outras interativas, outras de
calibração . De todas as habilidades, acho que tudo provavelmente vai ser endereçado. Talvez a exceção será a analítica, porque essa é exatamente uma parte da primeira geração: analisar pequenos pedaços. A terceira geração é mais sobre minha conexão comigo mesma, e meu relacionamento comigo mesma, e como eu trago isso para o mundo. Tem uma frase do Richard Moss que diz que: a distância entre eu e eu mesmo é exatamente a mesma distância entre eu e outra pessoa. E eu acho que existe uma verdade nisso e isso é algo que certamente vai ser desenvolvido.
Como os participantes podem aplicar as habilidades e as técnicas nas suas próprias carreiras ou com seus clientes de coaching , seus clientes de terapia com PNL ?
Se pegarmos uma habilidade por exemplo: a técnica “ponte de crença, crença de barreira”. Qualquer um que é um terapeuta, um coach, qualquer um que é um ser humano lida com
crenças limitantes. Às vezes é uma crença limitante sobre o que eu sou capaz de fazer e às vezes é uma crença sobre mim mesmo que de alguma maneira eu não mereço, que não é possível para mim e dessa maneira, eu não consigo imaginar qualquer
contexto em que que uma pessoa não vá se beneficiar, e ter a ideia de como usar isso no mundo real. É claro, o corpo é a chave. Todos nós podemos ter um objetivo no coração, um sonho e realmente querer isso, saber o que nós queremos e ter clareza do que queremos e porque não podemos conseguir, o que nos impede. Há
crenças em nós que nos seguram, somos seres humanos, temos sonhos, metas que queremos atingir, queremos ter uma vida equilibrada, queremos ter qualidade de experiências internas e também de experiências externas.
Quando estava mencionando sobre os sinais do corpo, me lembrou de uma prática na qual você alinha a cabeça com o coração. Isso tem a ver com o que falou?
Acho que essa era a ponta do iceberg, isso foi
como se fosse um passo para se aproximar mais e mais perto da perfeição em tentar descobrir o que era realmente a terceira geração, aonde estava o foco. Na
PNL ,ao longo dos anos o foco mudou de lugar para lugar e a
modelagem aconteceu no meio do caminho. Na primeira geração era a
modelagem da
capacidade cognitiva, da minha
estratégia criativa, minha
estratégia para motivação, para resolver problemas. É toda essa
modelagem de tomada de consciência dessas estratégias. Às vezes eu tenho uma
estratégia que me leva a um “estado ruim”, como eu posso tomar consciência ou autoconsciência ou
metacognição de qual é a
estrutura , do que me leva lá, e aí eu posso focar no positivo, o que eu quero. Então na mesma moeda, eu posso pensar no positivo, o que eu quero, conhecer a
estrutura disso, como isso tem diferentes efeitos. E o foco de atenção da segunda geração com o John Grinder e eu se moveu para o que está acontecendo entre duas pessoas e não somente no que está acontecendo dentro delas, não só na atividade mental, na atividade cognitiva intelectual de uma
capacidade ou
estratégia , mas qual a qualidade desse lugar entre nós dois, no espaço vazio. A ideia insípida do campo já estava lá. Então isso tinha a ver com relacionamentos e desse espaço veio a ideia das posições perceptuais.
Uma vez que a terceira geração da PNL foca na mudança do sistema, como gerentes de negócios, CEOs, donos de negócios, podem fazer uso dela?
Isto não está relacionado somente com mudar o sistema, mas também em apoiar o sistema. Há muitas pessoas que, embora estejam ocupando posições de liderança, cargos de líderes, não possuem muitas habilidades de liderança e algumas vezes nem sequer tem habilidades de autogerenciamento. Acho que existe capacidades em pelo menos uma área em que devemos ter, que é no autogerenciamento. Existe uma ótima
citação em um dos livros de Robert Dilts sobre liderança onde o CEO de uma empresa diz: “A coisa mais importante em meu negócio para mim é a qualidade do meu
estado quando eu vou fazer uma reunião de negócios, esse é o fator mais importante. Sim, claro, eu faço meu dever de casa, eu sei o que está acontecendo na empresa, mas seu eu estiver num
estado ruim e entrar em uma reunião, não importa. Acho que é algo que você não tem que pensar muito.
O que você quer dizer com não ter que pensar muito?
Meu coração deveria dizer: “ah, claro”. Acho que isso na
PNL em geral, se você olhar para a quantidade de literatura que foi desenvolvida com respeito à liderança e gerenciamento, acho que ainda existe muita coisa a ser feita na
PNL . Esse workshop, em particular, é também interessante desse ponto de vista. Eu não vou tratar disso diretamente, mas se eu fosse uma executiva e tivesse olhando para algo como Barreira de
Crenças , Ponte de
Crenças (uma das técnicas ensinadas no curso pré-congresso), isso me dá uma maneira de pensa sobre a minha organização. Quais são as
crenças que sustentamos, qual são as
crenças que a cultura da organização pode sustentar e o qual é a barreira para achar o espaço para uma conversa mútua.