Termo do Mês - Fevereiro de 2016
Na PNL, o processo de repetição e de construção de novos comportamentos e de ações complexas (e até ações mais simples) é descrito em termos do modelo TOTS. TOTS é um acrônimo: se refere a Testar, Operar, Testar, Sair e é derivado de uma publicação em psicologia cognitiva "Plans and the Structure of Behavior" por Miller, Gallanter e Pribram (1960). Esse livro, frequentemente mencionado como o primeiro livro que aplicou a metáfora de computador ao comportamento humano, estabeleceu a ideia de que os comportamentos em sistemas complexos que não têm um fim definido (por exemplo: faça isso cinco vezes e pare) precisam ter algum processo orientador que permita saber o que fazer e quando parar. Isso significa que o comportamento de organismos vivos pode ser comparado de forma proveitosa a um programa de computador que define um critério, opera com os dados, e testa para ver se o critério foi cumprido. Se o critério não foi cumprido, o programa é executado de novo e de novo, repetidas vezes. Se o critério foi cumprido, o programa termina.
Na linguagem da PNL nós iniciamos com um objetivo. O primeiro teste na estratégia TOTS é a comparação do nosso estado atual para o estado desejado — o objetivo. Se eles falham em combinar, nós executamos alguma operação com o propósito de mudar as percepções, os comportamentos ou o mundo na direção do nosso objetivo estabelecido. O segundo teste no algoritmo compara novamente o estado atual com o objetivo. Se os critérios do objetivo foram satisfeitos, o processo termina e nós saímos do processo. Se, no entanto, o objetivo não foi satisfeito, nós refazemos o procedimento de testa-opera até que ele seja satisfeito.
Na PNL o modelo geralmente especifica que o teste acontece na modalidade sensorial mais relevante para a questão. Um carpinteiro martelando pregos pode usar a visão, a percepção ou o som — um martelo batendo fora do centro do prego faz um som e uma percepção muito diferente daquela que o martelo faz ao bater corretamente.
Esse modelo pode ser usado para descrever comportamentos simples, como bater prego com um martelo, mas pode ser utilizado para construir modelos hierárquicos de comportamentos muito mais complexos. Se imaginarmos que um TOTS básico pode ser usado para montar um conjunto de habilidades rudimentares que são necessárias para uma tarefa maior, podemos imaginar que tarefas cada vez maiores podem se tornar integradas como totalidades unificadas usando o mesmo modelo.
Para informações mais completas use a pesquisa: Modelo TOTS
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