Neurolingüística [1]
Um dos países que logo adotou a Programação Neurolinguística [3] como importante ferramenta para gerar mudanças criativas foi a França. E atravessando os Pirineus chegou à Espanha. Com obras escritas por franceses. Daí encontrar-se muitos livros de PNL [4] de autores franceses traduzidos na Espanha. O que não acontece no Brasil. As primeiras traduções de obras de PNL [4] vieram da fonte original – Estados Unidos, com as obras de Bandler e Grinder.
Golfinho relaciona alguns livros de autores franceses em "Livros de PNL em espanhol" [5]. Há apenas quatro obras de língua francesa traduzidas para o português, uma delas, "Aprenda a Liderar com PNL" [6] foi "Livro do Mês" em maio de 2004.
A obra que ora Golfinho apresenta ao público foi publicado originalmente na década de 90 e seus autores, Nelly Bidot e Bernard Morat são pioneiros, em França, na divulgação da Programação Neurolinguística [3]. Nelly Bidot é professora e consultora de treinamento em recursos humanos, e Bernard Morat é clínico geral e também trainer em PNL [4]. Ambos são coautores de outras obras.
"Neurolinguística [7]: prática para o dia a dia" é edição da Livraria Nobel S.A. e em suas 135 páginas dá ao leitor uma possibilidade bastante didática de vivenciar alguma coisa da PNL [4], principalmente na melhoria e/ou estabelecimento de boas relações, na busca de metas e no amadurecimento pessoal. É um livro de leitura muito agradável e essencialmente prático.
Nas páginas iniciais deparamos com informações básicas de PNL [4] e a maneira criativa de utilizar o livro. Os primeiros capítulos tratam da sincronização, que você pode entender como sintonia e/ou rapport [8] – e para você se familiarizar bem com tal ferramenta há nove exercícios para praticar: um por dia.
Depois, o leitor é apresentado aos movimentos dos olhos e sua serventia. Mais exercícios para praticar entre o l0º e o 16º dia.
No capítulo 3 mergulhamos nos predicados [9]. Explicados didaticamente sua utilidade, partimos para a vivência. Entre o 17º dia e o trigésimo você se envolve com o visual, o auditivo [10], o cinestésico [11]. Treina o olfato, o paladar, e o digital [12], que os autores denominam "neutro".
Você já experimentou um bocado de ferramentas de PNL [4], mas vamos em frente. Agora você aprende a calibrar. Descobre que a postura em geral, os gestos, as expressões do rosto, a coloração da pele, o brilho do olhar, a inclinação da cabeça, a voz, a respiração, etc.etc. são importantes indicadores para a Calibração [13], quer dizer, para você perceber com precisão o estado [14] de outra pessoa através da leitura de sinais não verbais. Como nos ensina Golfinho no importante "Glossário de Termos de PNL" [15]. Do 31º ao 40º dia você aprende a calibrar.
Agora o leitor está apto para ingressar no metamodelo [16], que os autores anunciam como um conjunto de ferramentas linguísticas que permite ao comunicador compreender, da forma mais precisa possível, o modelo de mundo [17] de seu interlocutor. Uma espécie de bússola da linguagem [18]. E, novamente, mais belos exercícios: você está agora no 56º dia.
E no capítulo 6: a âncora [19] e a ancoragem [20]. Ensina-nos Bidot e Morat que a ancoragem [20] pode ser utilizada no contexto [21] de um processo e evolução pessoal e da comunicação com outras pessoas. (Dilts tem em Golfinho um instigante artigo sobre Ancoragem [22]; leia-o). Do 57º ao 63º dia experimentamos diversos tipos de âncoras.
Os autores, agora, entendem que você está preparado para mergulhar na gestão dos estados interiores. Seria interessante você retornar ao Glossário [15] e dar uma examinada em "Estado [14]", "Estado associado [23]", "Estado dissociado [24]". 80º dia e você concluiu todos os exercícios. E provavelmente desenvolveu certo número de habilidades no campo da comunicação e da mudança pessoal.
João Nicolau Carvalho [25] professor universitário, Trainer em PNL [4], Coach certificado