Operadores Modais

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qua, 23/06/2004

Com a multidão de padrões específicos que existem na atualidade e a compreensão geral dos aspectos desenvolvidos no campo da PNL nos últimos 25 anos, é útil recordar que a raiz e os fundamentos de todo ele reside no metamodelo. Muitas vezes escutei Richard Bandler dizer que aqueles que realmente entendem o metamodelo, são os que usam os métodos da PNL com um alto grau de habilidade e precisão.

Com os anos, muitas vezes vi a utilidade de retornar a uma antiga particularidade e reexaminá-la para ver o que mais pode ser aprendido. No final dos anos 70, as submodalidades foram utilizadas simplesmente como forma de enriquecer a descrição de uma experiência. No começo dos 80, as submodalidades foram recaracterizadas como parâmetros básicos de nossa experiência interna e, de modo semelhante as pistas de acesso, também como forma de alterar diretamente esta experiência. Este discernimento deu como resultado a abundância de intervenções poderosas com submodalidades, disponíveis na atualidade.

Ao final dos anos 80, Connirae Andreas reexaminou as 3 posições perceptuais e encontrou uma maneira detalhada de organizar o caos de nossa experiência interna e a de outros nos relacionamentos.

Alinhar as posições perceptuais é uma maneira muito gentil, ainda que poderosa, de clarear nossa relação com outros e de desenvolver entendimento e compaixão por nós mesmos e pelos demais. Em retrospecto, para alcançar isto, este processo utiliza diferenças muito pequenas e sutis na submodalidade de localização.

Existem 9 distinções fundamentais no Metamodelo (Você pode nomeá-las todas?) e uma delas chamada Operador Modal. Recentemente eu estive reexaminando e alcancei a compreensão de alguns aspectos úteis. Mais que limitar-me a apresentá-los (e fazê-los tão fáceis que os leitores simplesmente os aceitassem, em lugar de indagar sobre eles ou de melhorá-los), eu pensei que seria mais interessante propor algumas perguntas para levar o leitor a pensar em algumas das direções que tenho explorado.

Com frequência me beneficiei ao fazer perguntas e descobrir que as respostas de outras pessoas eram consideravelmente melhores que as minhas. (Ocasionalmente cheguei a fazer perguntas que parecia que produziriam respostas interessantes, ainda que eu não tivesse respostas úteis até então). Eu espero que isto possa ser, para os leitores, uma oportunidade para seguir este caminho em direção a interessantes descobrimentos.

Eu os convido a seguir a direção das perguntas que estão a seguir. A melhor fonte de respostas estará em suas próprias experiências. Também os convido a enviar-me via correio eletrônico ou correio comum, as respostas que encontrem (em inglês somente). Um artigo de continuação aparecerá em um número futuro da Anchor Point (e do Golfinho).

  1. O que são eles (os operadores modais), em qualquer caso? O que fazem, e como funcionam?
  2. Quantos tipos ou categorias de OM existem, e que nome você daria a cada tipo?
  3. Como estão conectados, ou como se relacionam entre eles? Eu encontrei 2 maneiras principais, uma inerente e uma opcional.
  4. Que tipo de motivação é indicada por cada OM?
  5. Como cada tipo de OM pode ser compreendido como indicador de uma forma específica de incongruência?
  6. Que espécie de incongruência é indicada por uma pessoa quando verbalmente ela usa um tipo de OM e não verbalmente expressa um diferente?
  7. De que maneira pode ser útil para mudar a experiência de uma pessoa sugerir que substitua um operador modal por outro, e por que é útil?
  8. Qual OM está funcionando em uma experiência de total e completa congruência?
  9. O que mais pode você predizer sobre a experiência de uma pessoa quando usa um OM?

Aproveitem.        

Veja a continuação Operadores Modais II

Publicado na revista Anchor Point, Janeiro, 2000
Tradução: Hélia Cadore
Publicado no Golfinho nº 71 - DEZ/2000

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