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Crises fazem parte da vida e as crises no local de trabalho não são diferentes. O que você define como crise, como sua empresa a enfrenta e o tipo de ânimo que você estabelece no escritório durante a tempestade faz toda a diferença entre todos se afogarem ou viverem para aprender e contarem para todo mundo sobre ela.
Shelle Rose Charvet, presidente da Success Strategies, viaja pelo mundo todo para treinar e dar consultoria para empresas na solução dos problemas de comunicação.
"A não ser que elas (empresas) aprendam a equilibrar a necessidade de prevenir e de resolver os problemas imediatos com a necessidade de alcançar os grandes objetivos estratégicos de longo prazo, elas colocam toda a organização em perigo", diz Charvet.
Charvet cita que a maneira que uma crise é definida influencia no sucesso da empresa em sobreviver a ela.
"Crises devem ser olhadas como... algo que a empresa falhou em prognosticar dessa vez e que precisa ser tratada e incorporada ao planejamento futuro para ter certeza de que na próxima vez, ela estará preparada", diz Charvet.
"Olhar para a crise como um momento de intenso aprendizado, oferece aos funcionários a chance de aprender em vez de simplesmente reagir ao medo que o ambiente de elevado estresse da crise traz para a empresa", diz Charvet.
"Alguns empregadores são guiados por crises significando que, de uma forma ou outra, esse tipo de empregador descobre uma maneira de transformar tudo em crise. Isso é essencialmente improdutivo visto que você acaba criando uma equipe reativa em vez de uma equipe ativa", diz Charvet.
Uma reação errada em qualquer crise, explica Charvet, pode fazer com que os empregados percam a fé na capacidade de liderança do seu gerente.
"Gritar, culpar os outros, criar pânico e demandas não razoáveis ou prazos finais para seus empregados... dando muita atenção para um desastre inevitável que pode ocorrer em vez de prestar atenção nas soluções ou melhorias para uma próxima vez, somente eleva o barômetro do estresse. Quando a empresa reage somente na crise, sem um objetivo de longo prazo em mente, suas soluções podem ser boas para a crise ‘imediata’, mas improdutivas para o futuro da empresa", diz Charvet.
Charvet encoraja um plano de quatro etapas que as equipes podem usar para lidar com a administração da crise ‘construtiva’ ao invés de ‘destrutiva’.
Ela encoraja que as empresas descrevam resumidamente a crise e determinem sua importância e urgência, definam claramente os objetivos imediatos e futuros mesmo dentro de uma crise, esbocem um processo de etapas de como sobreviver ao perigo iminente e depois, por último, agirem no plano de sobrevivência e avaliem a sua eficácia.
Charvet concorda que "crise" hoje é uma palavra impropriamente atirada junto a força de trabalho. Por essa razão, é essencial que os empresários entendam como definir as que são realmente reais e trabalhem durante toda ela em direção ao sucesso, porém mantendo o foco em algo importante no final.
"Se todos os dias é uma crise, então obviamente a equipe não aprendeu com as anteriores," diz Charvet. "Quanto mais você aprender com elas, você terá na sua equipe pessoas menos estressadas, e mais produtivas e amigáveis."
Crise no local de trabalho
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O artigo "Office Crisis Averted" está no site de Shelle Rose Charvet – Success Strategies.
Tradução JVF, direitos da tradução reservados.